Fareja e cava, porém não se entristece com seu osso todo deteriorado. Quebra todas as barreiras das dificuldades, agarra-o e vem correndo contra a brisa dando novamente boas-vindas ao dono. Este faz festas em suas pelagens e lhe entrega um osso renovado, cheio de carne. Volta e fareja e encontra um lugar. Supervisiona todos os cantos e — quando ninguém estiver perto — enterra o osso novamente; colocando-se de animado põe toda a terra sobre. Suas patas se abarrotam de terra marrom e com uma última olhada de relance, sai dalí.

Algo lhe deu tentação: uma criatura peluda de pelos diferentes e coloridos. Abocanhou-o e levou até o centro do pátio, ali, tomou ele como dono e o protegia rolando dentre o gramado. Depois disso ouviu uma voz familiar, soltou a pelúcia e seguiu seus sentidos. Era seu dono também. Ele era pequeno diferente dos outros, felizmente, o mais carinhoso. Seus dedos lhe davam sono e, derrepente, se deitava no tapete lustroso e branco e muito confortável, pelo menos para ele. Despertou, lembrou-se de seu osso e não reclamou.